Castelo de vidro
Doeu hoje de manhã e agora não dói mais.
Deve ser o o tempo...
O fim de tarde me deixa assim: voando, nostálgico...
Esse tempo que mesmo lento não me mostra mais os sabores que isso tudo tinha antes;
da boca doce, do beijo de mel.
E lembro-me quando te ninava feito bebê que chorava de fome,
te colocava pra dormir e velava teu sono,
no meu castelo de vidro que criei pra cuidar de você .
Não era prisão,
era castelo!
Castelo de rei, coroa de ouro, soldados na porta,
comida farta e
carinho de dezenas de servos... todos resumidos a realidade
de ser eu ao mesmo tempo.
"Te fiz comida, velei teu sono, fui teu amigo, te levei comigo e me diz; pra mim o que é que ficou?"
O que me conforma é ter tentado com tudo que eu tinha.
O que era pra ser, está sendo!
Eu não sei,
mas parece que o amor de se foi desta vez...
"Então me diz a culpa é de quem?"
Almir Gadelha
RELICÁRIO DE ALMIR GADELHA
O blog que faz você pensar e refletir.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Eu desisto.
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Eu desisto de tentar não mais te amar...
Desisto de tentar forçar meu coração a te esquecer
e me pegar pensando meio que sem querer em você logo em
seguida.
Desisto de me inundar de pensamentos negativos
e querer arranjar artifícios pra não mais lhe prometer,
desejar e ter que acabar olhando você passar e simplesmente te perder no
horizonte
ou em meio a multidão.
Desisto desse avesso,
Desisto do contrário,
Desisto de desistir de você!
Por Almir Gadelha
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Leve
LEVE - Por Almir Gadelha
Que me leve na bagagem,
que me leve na bandeja,
que me carregue e me guarde na garagem,
ou nem inspire como o ar para teu pulmão.
Que me leve e me sossegue
e então me mate a solidão!
Quem me suspenda com beijos
e me compreenda o ciúme;
Não é por mal amor é apenas amor.
E que me estenda leve
as mãos não me sufoque
o nunca coração.
Que me leve,
que me rege
e não me traga nunca mais.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Voo
Se como um pássaro pudesse voar
O faria até a dor bater,
Até o músculo cansar,
Até o ar rarear completamente; como um único e último
Voo em busca da desistência.
Um sobrevoar rasante, ao som dos desejos,
Do inspirador e da busca pelo zerar, recomeçar...
Pairar sobre o sonho arrogante e insensato
que parece impossível;
Nem soluços, nem sono, nem vícios,
Somente voar.
Por Almir Gadelha
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